terça-feira, 1 de dezembro de 2009

TP2: Refletindo antigos conceitos e ressignificando concepções










A oficina do TP2 propõe como objetivo discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise linguistica e trouxe à tona antigos e polêmicos conceitos associados a outras possibilidades de um trabalho efetivo com a língua. Indubitavelmente esse ainda é um dos assuntos mais discutidos entre linguistas, gramáticos, professores de Língua Portuguesa e pessoas preocupadas com educação, uma vez que a língua tem uma dimensão social e política e a gramática é o elemento que norteia todo o processo de interação verbal, pois sem ela, o ato comunicativo não se conctretiza. Nessa perspectiva, delineou-se esse encontro rico em discussões, posicionamentos críticos, abordagens teóricas e vivência de atividades que contemplaram a funcionalidade da gramática. A fundamentação teórica foi norteada pelas ideías de Irandé Antunes, Travaglia, Maria Helena Moreira Neves, Sírio Possenti e Magda Soares. Discutimos sobre os diversos conceitos de gramática e percebe-se que ainda há uma grande confusão no que se refere ao termo " gramática" que para muitos, é sinônimo exclusivo da gramática normativa, o que demonstra a ausência de um trabalho que contemple a função sociocomunicativa da língua. A gramática deve estar a serviço do texto e não o texto a seviço da gramática, usado apenas como pretexto para estudo das normas que regem a gramática. Nessa visão desconsidera o trabalho com a linguagem partindo de um processo de interlocução, envolvendo as práticas de letramento. No decorrer da oficina, foi salientado que o ensino da língua deve ser pautado em quatro eixos básicos: o trabalho com a oralidade, com a escrita, com a produção de texto e a análise linguistica. Para tanto, deve-se partir da produção de texto do aluno, em situações reais de comunicação e assim trabalhar na perspectiva das gramáticas: interna, descritiva, normativa, privilegiando cada ensino adequando-o ao contexto. A atividade de correção de um texto do texto do aluno, na perspectiva da interação discursiva, do nível de textualidade e na utilização dos padrões gramaticias da escrita, propiciou uma compreensão acerca do ensino produtivo, reflexivo e prescritivo da língua. " Foi dinâmica , interativa e esclarecedora". " Me senti provocada sobre um assunto já ãto desgastado" . "Foram reflexões teóricas pertinentes para a prática". O estudo das várias concepções de gramática proporcionou uma abertura para várias possibilidades quanto a critérios que devem ser seguidos no momento das avaliações escritas." Essas, foram algumas avaliações registradas pelos cursistas quando foram provocados a soltarem a língua para avaliação da oficina.

TP!: vivenciando a língua e respeitando a diversidade.













A oficina do TP1 ocorreu respectivamente nos dias 18 e 19 de novembro com o objetivo de discutir discutir sobre as variedades linguísticas, dialetos , registros equívocos. As atividades iniciais foram provocadoras, dinâmicas e instigaram discussões relevantes para a compreensão dos equívocos que ainda permeiam a prática escolar no que tange ao ensino da língua materna e o respeito às variedades linguísticas. Foram vivenciadas , situações reais de linguagem, retratando diversos dialetos e registros, evidenciados pelas caracteristicas que identificam seus respectivos falantes no contexto de enunciação da fala. O embasamento teórico para aprofundamento dessa temática foi ancorado na visão de Wanderley Geraldi , Marcos Bagno, vi Travaglia(texto de referência) e Dino Preti, numa abordagem sociolinguista da língua. Nas discussões, chegamos à conclusão de que ainda há muito preconceito que envolve uma ideologia dominante baseada na equivocada ideía de uma língua homogênea e que por isso, só há uma variedade de prestígio e apenas essa, a escola deve valorizar. Essa percepção dos cursistas demonstra que um novo quadro está se delineando nesse sentido e compreender o objetivo maior do ensino da língua que é desenvolver a competência discursiva do aluno é fundamental para desmistificar tais proposições. Portanto, se a língua é heterogênea e é instrumento revelador dos aspectos socio-politico-culturais de um povo, as diversas linguagens que representam seus falantes devem ser objeto de ensino dessa língua, a fim de que o aluno compreenda suas nuances, contextos, regularidades ,irregularidades, ideologias . Nessa perspectiva, vale salientar que as atividades sugeridas do AAA TP1 na oficina, vivenciam, através de diversas atividades , em contextos variados essas concepções. Aspecto, observado pelos cursistas na avaliação.

TP6: devendando o poder da linguagem.

















"O uso da linguagem é essencialmente argumentativo" (KOCH,2004)

" Ao lidar com a língua escrita, seja lendo ou escrevendo, toma-se consciência de duas coisas simultaneamente: do mundo e da linguagem. A língua serve exatamente para isso. para o discurso sobre o mundo" (GOUVEIA,2006)


A proposta dessa oficina ocorrida em 11 e 12 de novembro apresentou como foco refletir sobre os tipos de argumentação e identificar estratégias relacionadas ao planejamento de escrita. Todas as atividades realizadas tiveram como eixo norteador o processo da argumentação, como instrumento essencial em todo ato de enunciação, partindo do pressuposto de que comunicar é agir sobre o outro, ou seja, é levá-lo a crer e a fazer . Desse modo, todo recurso linguístico que visa persuadir o interlocutor é um argumento. Para corroborar essa idéia, foram trabalhados no encontro, textos de diversos gêneros cuja finalidade é convencer e para isso, são utilizadas estratégias de argumentação adequadas ao contexto de uso e seus prováveis interlocutores. O texto de referência de Platão & Fiorin embasa essa concepção e discorre sobre os tipos de argumentos e a força ilocutória presente no discurso argumentativo. A todo momento, o cursista foi provocado a defender e a se posicionar sobre um fato, uma proposição.Esse processo foi permeado pela conscientização da necessidade do planejamento do texto escrito , uma vez que para se escrever deve-se ter um interlocutor, um objetivo, um assunto, linguagem adequada, um gênero onde será materializada a idéia defendida. A proposta de produção foi vivenciada através da elaboração de um texto com cunho argumentativo, mas materializado em diversos gêneros (outdoor, carta familiar, classificados,prospecto, carta enigmática) e todos direcionados a um interlocutor específico.As produções revelaram verdadeiros artistas no ato do convencimento e as estratégias utilizadas atentavam para todos os aspectos envolvidos no processo de produção. As etapas de planejamento foram evidenciadas a cada construção e os cursistas perceberam que esse tipo de trabalho de forma sistemática em sala de aula possibilita uma maior autonomia ao aluno no ato de sua escrita podendo assim,opinar, dizer a sua verdade, expor suas ideias e verdadeiramente agir sobre o mundo.

TP5: estilo e coerência: formas de ser e de viver.











As atividades vivenciadas nessa oficina nos dias 21 e 22 de outubro proporcionaram momentos de ludicidade, muita interatividade, estilos diversos ,articulação de idéias e bastante coerência.
A exibição do texto "Palavras" suscitou uma reflexão para compreender a dimensão do poder das palavras ditas em seu contexto de enunciação. A atividade seguinte faz uma articulação entre coerência e estilo já que há a estruturação de um texto fatiado com um questionamento final que será respondido por várias vozes com estilos diferentes (Darwin, Caetano Veloso, Galvão Bueno, Zeca Pagodinho e outros) . Os cursistas deveriam associar os discursos às vozes ali representadas, caracterizadas por alguns elementos : formação, recursos linguisticos mais recorrentes, grupo social, posicionamento ideológico. Complementando a diversidade de estilos expostos na oficina, foi feita a audição de um "pouporri" com músicas de vários estilos. Nesse momento, até estilos de dança surgiram . Alguns cursistas soltaram a voz e o corpo. Momento lúdico e muito prazeroso.O referencial teórico traz um bom texto que fala sobre o papel que as diferentes palavras desempenham no discurso e a necessidade de atentarmos para isso. Após a leitura os cursistas deveriam sintetizar em uma frase o sentido do seu texto. É salutar fazer referência às atividades propostas no AAA; são extremamente ricas em estratégias e podem ser articuladas com outras atividades no ambiente escolar e do próprio TP que contemple o desenvolvimento de competências e habilidadesas necessárias para o processo de leitura e escrita. A sucessão de atividades analisadas possibiltou a percepção de que a coerência não se constrói apenas no texto , mas a partir dele, fornecendo pistas para a construção do sentido, levando em conta os aspectos intra e extralinguiísticos( organização das idéias no texto, gênero, finalidade, conhecimentos prévios do leitor, contextualização das informações) . O trabalho com o texto nessa perspetiva, fornece elementos para o desenvolvimento do domínio de habilidades da leitura e da escrita. Finalmente, as palavras utilizadas pelos cursistas para avaliarem a oficina foram: maravilhosa, alegre, esclarecedora, perfeita, ´significativa, coerente, estilosa, magnífica.

























































segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Oficina Projeto/Portfólio: registrando saberes e fezeres




















O portfólio como registro e espelho do processo de aprendizagem.
Descoberta, construção, criticidade, reflexão,preocupação, desafio, experiência, aprendizagem, dinamismo, superação, envolvimento, ... Essas foram palavras que nortearam a oficina de Portfólio/Projeto ocorrida nos dias 07 e 08 de outubro. Nesse encontro, foi realizada uma dinâmica , demonstrando a necessidade de um trabalho articulado ,coletivo feito com o outro e para o outro, através da qual se estabeleceu a relação com a construção de um portfólio: é preciso que todas as partes estejam bem articuladas para atingir o objetivo final. Para fundamentação teórica do cursista, foi proposta a leitura dos textos: " O que é e por que usar portfólio" (Cedna Maria Lelis) e " O que é Portfólio". A atividade que foi o eixo central da reunião e demandou bastante tempo foi a construção do esboço de um portfólio, utilizando como temática todas as oficinas já vivenciadas . Foi um momento que exigiu mediação constante do formador, pois todas as dúvidas quanto a elaboração do portfólio final do curso, surgiram . O trabalho final apresentou um excelente resultado e proporcionou a vivência e a visualização das partes que compõem o portfólio . Na avaliação, reconheceram o encontro como um momento importantíssimo para subsidiá-los na construção do trabalho final, dando-lhes mais segurança e compreensão da função do portfólio como instrumento de avaliação e que esse, pode constituir-se uma forma criativa e significativa de registrar saberes e fazeres.

OFICINA TP4: Gestarletrando práticas cidadãs.



























"A língua deve entrar na escola da mesma forma que existe vida afora, ou seja, por meio de práticas sociais de leitura e escrita" (GOUVEIA, 2006)
"Os sonhos devem ser substantivamente políticos e adjetivamente pedagógicos."
(Paulo Freire)
O letramento se manifesta nas mais diferentes situações, espaços, e atividades da vida em contextos reais de comunicação no que diz respeito à fala , à leitura e à escrita. Essa foi a idéia chave que norteou todas as discussões e atividades práticas na Oficina do TP4 nos dias 31.09 e 01.10 com o objetivo de sistematizar e aprofundar reflexões acerca da proposta de letramento, vivenciando situações de leitura e escrita contextualizadas. Para tanto, o espaço onde aconteceu a oficina já dava indícios de um ambiente letrado, com diversas modalidades de textos, em situações variadas. Assim, desde o início da oficina, os passageiros cursistas "embarcaram " em uma viagem, rumo a compreensão dos aspectos que envolvem as práticas do letramento, iniciando no registro do diário de bordo, no qual deveria relatar passagens significativas do encontro. A música trabalhada no encontro,"meu caro amigo" retrata uma situação de comunicação na qual os interlocutores comunicam-se por conseguir adequar o contexto situacional à finalidade do discurso, escolhendo o gênero e a forma de dizer adequados ao momento histórico, caracterizando a proposta de letramento como elemento tranformador para garantir praticas cidadãs efetivas. Percorrendo ainda, os mares do letramento, os cursistas tiveram a oportunidade de vivenciar diversas situações(esquetes) , através das quais era evidenciada a dificuldade de interação entre os interlocutores, pelo nível de letramento de um deles. Após esse momento agradável e produtivo, no qual os cursistas se transformaram em verdadeiros artistas, foi feita a leitura do texto de referência do TP, cuja abordagem da autora, orienta para o entendimento do conceito de letramento, alfabetização e escolarização , enfatizando a relação entre o conhecimento da palavra escrita e a escolarização, evidenciando que o letramento vai além do espaço escolar, ultrapassa os limites da sala de aula e da decifração do código escrito . Para articular os conhecimentos teóricos à prática, os cursistas elaboraram atividades , contemplando a proposta de letramento e atentando para questões que privilegiassem o desenvolvimento de habilidades no que se refere à leitura e produção de texto. A Matriz de Referência do Prova Brasil foi utilizada como elemento norteador para as práticas de leitura significativa. Vale salientar que a exploração das atividades do Avançando na prática e do AAA foi enriquecedora ,elucidando dúvidas de como trabalhar atividades práticas na perspectiva do letramento. É importante , portanto, que a escola crie um contexto de letramento, planejando situações didáticas que oportunizem a plena participação real do aluno no universo letrado para formar leitores e produtores de texto proficientes, capazes de dizer, escrever sua palavra, expressar pontos de vista , potencializando o domínio das diversas linguagens.

domingo, 29 de novembro de 2009

Avaliação: múltiplos olhares, desafiadores caminhos.




















"Toda e qualquer ação avaliativa é carregada de intenções, reveladora de posturas de vida." (HOFFMANN,1988)



Avaliar constitui-se em um processo reflexivo de (re)construção permanente que envolve múltiplos olhares em relação ao eu e o outro. A escola, o aluno, o professor, o ensinar, o , aprender, o currículo oculto e a concepção de sociedade e sujeito que queremos formar são elementos norteadores do processo avaliativo que delinearam todas as discussões e atividades da Oficina sobre Avaliação ocorrida nos dias 16 e 17 de setembro respectivamente . O objetivo dessa , foi discutir sobre as formas de avaliar, sua implicações e resultados no processo ensino-aprendizagem, bem como conhecer e analisar o sistema de avaliação do SAEB que envolve Prova Brasil e ENEM. O encontro iniciou com reflexões bastante pertinentes sobre a temática da oficina: o poema "receita de olhar" e a análise de imagens que refletem as várias possiblidades de se perceber um mesmo objeto, um mesmo assunto, dependendo do enfoque e do olhar, articulando com a visão de cada cursista sobre a concepção de currículo e avaliação, inclusive demonstrando através de desenhos e comentários . Foram abordadas as concepções subjacentes em cada tipo de avaliação e a diferença entre os objetivos da avaliação interna e externa. Um momento rico de troca de experiências aconteceu quando em grupos, foram analisados alguns itens da Prova Brasil e do ENEM, articulando-os com os descritores e habilidades constantes na Matriz de Referência(LP) que norteiam ambos instrumentos avaliativos. Essa análise possiblitou uma reflexão e auto-avaliação sobre as práticas escolares em relação ao processo de desenvolvimento das competências leitora(Prova Brasil) e produtora de texto dos alunos ( ENEM) e a relação com os resultados do Brasil no processo das avaliações externas.Além disso, proporcionou a vivência enriquecedora do trabalho pautado no desenvolvimento de competências e habilidades tão necessário para a construção de uma aprendizagem significativa. Foram discussões profícuas norteadas por exemplos práticos (relatos de experiências pessoais) fundamentadas pelas idéias de Cipriano Luckesi, Jussara Horffmann, Edmar Rabelo. No registro da avaliação, algumas palavras marcaram a caracterização dessa oficina: dinâmica, esclarecedora, produtiva, polêmica, reflexiva e dasafiadora. É preciso portanto, termos múltiplos olhares para percorrermos desafiadores caminhos em busca de um processo avaliativo que contemple o aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a ser.






Gêneros Textuais/ Textos e Contextos: espaços de enunciação









" Quanto melhor dominarmos os gêneros,tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade ( onde isso é possível e necessário), refletimos de modo mais flexível e sutil a situação singular da comunicação; em suma, realizamos de modo mais acabado o nosso livre projeto de discurso" (BAKHTIN,2003)


Nos dias 9 e 10 de setembro/2009 os cursistas das turmas 03 e 04 foram convidados a mergulharem no universo da diversidade dos gêneros textuais( Oficina TP3 Unidades 9 e 10), iniciando com o lindo e híbrido poema de Roseana Murray " Classificados Poéticos", para em seguida, fazerem um passeio, observando as diversas modalidades de textos expostos na sala. Após esse momento, foram feitas reflexões acerca do material obervado: todos eram realmente textos? Como se materializavam? Em quais espaços de circulação social se manifestam? Qual a relação entre gênero e tipo textual? Qual é o principal objetivo do ensino de Língua Portuguesa (PCN)? Os textos expostos configuram-se em objeto de trabalho em suas respectivas salas de aula? As provocações geraram significativas discussões , através das quais, foi possível perceber que proposta do trabalho com os gêneros já faz parte da prática de alguns , mas que ainda precisa ser estabelecida em outras. Para fundamentar as discussões, foi lido o texto de referência de Antônio Marcuschi, cuja abordagem versa sobre a definição de alguns termos realacionados aos gêneros, como: suporte, contexto discursivo, funcionalidade, transmutação de gêneros, hibridismo e suporte, a fim de se compreender que todo texto se materializa em um gênero e por isso, faz parte de toda prática social discursiva, circulando na forma de textos orais ou escritos. Entender ainda que um gênero textual não se caracteriza apenas pela forma, mas sobretudo pela função. A articulação entre a teoria e a prática foi feita através de uma proposta de produção de atividade de leitura e escrita, utilizando cinco gêneros textuais diversos e ainda, análise dos Avançando na Pratica do TP 3 / AAA3 que proporcionaram momentos enriquecedores de troca de experiências e descoberta das possibilidades de uso efetivo em sala de aula do TP e AAA. Durante o encontro, foi ressaltado que o trabalho com gêneros parte de vários pressupostos, com diferentes autores. Contudo, o Gestar adota a concepção de Mikhail Baktin que concebe a língua em seus aspectos discursivos enunciativos e os gêneros,instrumentos que intermedeiam e integram as práticas às atividades de linguagem. Consolidando o final da oficina, foi solicitado que os cursistas materializassem através do gênero bilhete, a sua avaliação sobre o encontro: " Colega, a oficina de hoje foi trabalhosa, porém bastante enriquecedora. A análise e elaboração das atividades contribui bastante com a reflexão sobre a prática que, por sinal, foi bem atrelada à teoria."
"Foi maravilhosa. Descobri que os meus conceitos sobre gêneros textuais estão meio defasados. Cheguei a conclusão que o novo está transformando ou anulando o velho" " Foi maravilhosa. Bastante colorida. Isso chamou atenção para que essa idéia seja levada para sala de aula dando mais vida aos conteúdos e aprendizagens. "Foi bastante enriquecedora pois trocamos experiências de trabalho. ao confeccionarmos trabalhos, além de revisar conceitos, aprendemos outros." Acredito que as atividades e discussões realizadas nesse encontro, oportunizaram uma reflexão mais aprofundada sobre o trabalho com os gêneros textuais na escola, que deve ir além do reconhecimento e da reprodução das estruturas protótipas dos gêneros textuais , pois requer acima de tudo, perceber que os gêneros e os textos a eles pertencentes só podem ser produzidos, reconhecidos e compreendidos levando em conta as condições de produção dos enunciados em situações sociocomunicativas e dessa forma, considerar o texto em seu contexto para finalmente torná-los espaços de enunciação onde sujeitos produzem linguagem, propagam discursos, representam e interpretam a realidade.









domingo, 22 de novembro de 2009

OFICINA DE PROJETO: ensino renovado ,práticas significativas





Idealizar, projetar, lançar-se diante do novo, vislumbrar novas práticas que redimensionem o ensinar e o aprender foram reflexões vivenciadas nas oficinas de Projeto nos dias 26 e 27 de Agosto/2009 na Escola pólo Maria de Lourdes Veloso/Itabuna. O objetivo central dessa oficina foi discutir e planejar as Etapas de um Projeto de Trabalho a fim de orientar os cursistas para a elaboração e entendimento da concepção desse instrumento inovador de avaliação que será efetivamente aplicado em suas respectivas unidades escolares e que se configura em um dos instrumentos de avaliação do Programam GESTAR II. Segundo os cursistas, foi um momento muito significativo e esclarecedor, uma vez que alguns deles demonstraram ter dificuldades para elaborar um projeto e outros confessaram que fazem, mas não sistematizam e nem fundamentam suas idéias, ficam apenas nos procedimentos do senso comum e do espontaneismo. Foram abordaddos ainda, assuntos que estão imbricados com a concepção da Pedagogia de projetos : a interdisciplinaridade, a avaliação na perspectiva do desenvolvimento das competências e habilidades, contemplando os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais,as inteligências múltiplas e a concepção de conhecimento como rede de significados . Para fundamentar tais concepções, tivemos como referenciais , os trabalhos de Nilbo Nogueira, Fernando Hernandez e César Coll. Na oficina, foram esclarecidas várias dúvidas acerca da elaboração deste instrumento, bem como sua aplicação de forma contextualizada, articulando as concepções teóricas com a prática, na sintonia do "aprender a fazer, fazendo" . Percebe-se pelas reflexões dos cursistas durante a oficina e pela avaliação , que esse momento serviu como elemento detonador para motivá-los e desafiá-los a uma nova proposta, que apesar de muitos já conhecerem, ainda é pouco vivenciado no espaço escolar como prática de aprendizagem. "Propiciou informações importantes para a construção de um bom projeto, dando-nos maior autonomia em sua elaboração. "; " Aguçou a curiosidade de saber se realmente sei planejar minhas aulas e fez-me refletir sobre as minhas práticas pedagógicas." “A oficina me propiciou a esperança de mudanças positivas no processo ensino-aprendizagem.” “ Já conhecia a Pedagogia de Projetos e luto para que funcione na unidade escolar onde trabalho. A minha esperança é que o Gestar venha tornar isso realidade.” Esses foram alguns depoimentos dos cursistas registrados no momento da avaliação,demonstrando que as reflexões da oficina geraram inquietações que podem provocar transformações significativas no processo ensino-aprendizagem.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

OFICNA INTRODUTÓRIA














































OFICINA INTRODUTÓRIA - ESTUDO DO GUIA GERAL


EXPECTATIVAS E POSSIBILIDADES

12 e 13 de Agosto de 2009


Foi em um clima de muita expectativa para cursistas e equipe Gestar que nos dias 12 e 13/08 iniciaram-se as oficinas do Gestar II com a terceira turma 2009/2010 na escola polo Colégio Maria de Lourdes Veloso-Itabuna/Bahia.

Na entrada da escola foi colocado um grande painel, cuja imagem reflete o que pensamos sobre a função do Gestar na escola:um novo olhar, um novo caminhar no fazer pedagógico, através dos quais, sejam potencializadas práticas inovadoras e novas possibilidades para o fazer , o ser e o aprender contextualizado e significativo. Continuando esse clima de acolhimento, os cursistas foram alegremente recebidos com uma mensagem de Fernando Pessoa para reflexão posterior. A abertura foi feita pela coordenadora local Ana Pires e por mim, Marisete, formadora de Língua Portuguesa. No seu discurso de boas-vindas, a coordenadora falou a alegria e a confiança em iniciarmos o programa e ressaltou a necessidade do compromisso e do envolvimento de todos na proposta. Essa fala foi ratificada ainda mais no momento da assinatura do termo de compromisso para que os cursitas percebessem a seriedade do trabalho desenvolvido no curso. O roteiro das atividades seguiu a formatação já acordada por todos os formadores especialistas.

Por ser a primeira oficina, a atividade de estudo do Guia foi extremamente pertinente para que os cursistas pudessem visulaizar a estrutura organizacional do Gestar e a sua função pedagógica .

A exibição dos vídeos "O poder da visão" e o "Gestar Ação" proporcionaram reflexões participativas e enriquecedoras sobre a articulação da finalidade do Gestar e a necessidade de acreditar em novas possibilidades de mudanças.

Apesar de a freqüência ter sido baixa de acordo com o número de cursistas esperado, as oficinas foram vivenciadas de forma dinâmica, interativa e participativa como é a proposta do GESTAR.
Realizei as oficinas nas duas turmas: uma, na quarta/vespertino (Turma 03)e outra na quinta no turno matutino( Turma 04). Analisando o perfil das duas turmas, observei que a maioria possui graduação em Letras ou é especialista em áreas afins. Há poucas pessoas ainda cursando a graduação em Letras, mas que já atuam na área há muito tempo.Compondo ainda esse quadro, temos os coordenadores pedagógicos com formação em Pedagogia, diretores , vice, técnicos da DIREC que possuem graduação específica ou são Pedagogos . Portanto, em ambas as turmas temos um quadro heterogêneo, quanto à função de cada um no processo educativo, mas que garante a diversidade e riqueza na troca de idéias, concepções e com certeza,fomentará discussões enriquecedoras para serem redimensionadas às práticas pedagógicas no ambiente escolar.
Faz-se mister ressaltar o grau de expectativa dos participantes em relação ao Gestar, registrado nas avaliações do encontro. Todos resolveram participar do programa em busca de novas perspectivas que impulsionem o seu fazer pedagógico na relação ensino-aprendizagem. Propósito esse que se apresenta em consonância com o princípio de melhoria da qualidade da educação defendido pelo GESTAR e que evidencia uma procupação cada vez maior em fazermos o melhor para atingir esse fim.









12 e 13 de Agosto /2009
























segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Encontro: GESTAR Bahia e UNB /Agosto 2009







(RE)
ENCONTROS, SORRISOS, FORMATAÇÕES , MUITA INTERAÇÃO , EXPOSIÇÃO E CONFRONTO DE IDEIAS , VIVÊNCIAS, APRENDIZAGENS....

Essas foram as palavras que nortearam o encontro dos gestaleiros e gestaleiras do GESTAR-Bahia com a nossa formadora Isabel /UNB.
Vale a pena reviver esses momentos com boas lembranças!!!!
"A vida é a arte do encontro" Encontro consigo mesmo, com o outro e pincipalmente com Deus.